A fim de divulgarem seus acervos, dando maior visibilidade às suas coleções, os museus se destacam na Internet.
Com a rápida expansão da Internet na última década do século XX, multiplicaram-se sítios auto-intitulados “museus”, dentre os quais destacamos os museus de arte. Ostentando nomes como webmuseu, cibermuseu, museu digital ou museu virtual, tais sítios apresentam-se, com freqüência, como interfaces de instituições museológicas construídas no espaço físico, [...] que, graças à Internet, podemos “visitar” em um mesmo dia, escolhendo o melhor trajeto e o horário mais conveniente. Ao lado dessas interfaces, foram criados sítios que, embora sem equivalente no mundo físico, também se intitulam “museus” e apresentam “acervos” formados por reproduções digitais ou por obras-de-arte criadas originalmente em linguagem digital (LOUREIRO, 2004, p. 97).

Diante da experiência em visitar museus virtuais, percebo a preocupação para que cada vez mais pessoas tenham acesso às coleções dos museus. Por outro lado há um questionamento quanto aos direitos autorais e a segurança das bases de dados dos museus no meio virtual. Sempre existem os prós e os contras quanto à divulgação de informações e propagação de conhecimento na Internet, mas o que não há de se contestar é que não existe nada parecido com a sensação de visitar um museu físico, de estar frente a frente com a história, a memória, a cultura que construímos vivendo ou seria vivendo construindo?!
Confira a seguir, um vídeo sobre o recente projeto do Google, o Art Project, que permite ao visitante virtual “andar pelas galerias” de importantes museus do mundo todo.
Referências:
LOUREIRO, Maria Lucia de Niemeyer. Webmuseus de arte: aparatos informacionais no ciberespaço. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 33, n. 2, p. 97-105, maio/ago. 2004. Disponível em:
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